segunda-feira, 23 de abril de 2018

Convivendo com outras culturas!



Uma das grandes bençãos e desafios ao deixarmos nosso país de origem é a convivência com pessoas de culturas diferentes. Entretanto, essa não é uma tarefa fácil para qualquer pessoa; requer paciência e o dom de saber respeitar os hábitos e as características de outras pessoas.

O simples fato de andar na rua e poder observar três, quatro ou mais nacionalidades diferentes da sua pode ser assustador e excitante, na mesma medida. Com o tempo e a convivência, este pequeno detalhe pode passar despercebido, mas a medida que você tenta se adaptar ao novo país, fazer amizades e estreitar os laços, isso pode mudar.

Para famílias com filhos esta mudança é rotineira, já que na escola as crianças tem o contato diário com amigos de diversas partes do mundo e assim, vão aprendendo  desde o novo idioma, costumes, hábitos e até a alimentação e assim, vão ensinando tudo isso aos pais. 

Para famílias sem filhos, o contato pode ser menos frequente e sutil. A convivência ocorre com amigos do trabalho ou amigos de amigos. Visões de mundo, comportamentos e hábitos podem muitas vezes se chocar.

Independente da configuração da sua família, o que precisamos observar é quanto que a convivência com novas culturas nos enriquece de formas diferentes. Acredito que a primeira mudança é aquele olhar mais humano, empático e livre de pré-conceitos. 

Para as crianças, especificamente, é a oportunidade de aprender sobre a história de outro países e sua cultura, brincando e conversando. Tudo de um jeito muito natural e respeitoso. Transformando, assim, a maneira de pensar, agir e sentir. 

Quando lidamos com costumes, trejeitos, comportamentos e hábitos diferentes dos que está habituado, aprendemos a respeitar verdadeiramente as diferenças e a entender que nossas opiniões e pensamentos não são os únicos corretos e válidos.

Abrir os olhos para uma outra realidade faz uma pessoa repensar os seus próprios conceitos. A visão de mundo muda e, aos poucos, você passa a ver até as suas próprias raízes e tradições de maneira diferente. Transformando assim, nossa própria identidade. A oportunidade de viver fora da zona de conforto, convivendo com as diferenças de cultura e de idioma, nos ensina muito sobre nós mesmos e, com isso,  novos valores e perspectivas. 

Não posso deixar de falar que tudo depende de como você irá encarar este convívio e esta oportunidade. É aquela velha e famosa expressão do copo “meio cheio ou meio vazio”.

Até a próxima,
Laura

Ilustração: @sysmstudio

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