Quando assistia televisão e, salvo os programas, aparecia a janela de Libras, achava o máximo. Ficava fascinada pelas mãos rápidas, expressões faciais e por esta língua. Muito tempo passou e o fascínio ainda continua.
Há dois meses iniciei o Curso Básico e Pré-Intermediário de Libras oferecido pela Associação de Surdos da Grande Florianópolis - ASGF. Confesso que estou adorando o curso e batalhando para ser fluente.
Libras é uma língua natural, composta por níveis linguísticos como: fonologia, morfologia, sintaxe e semântica. Não basta conhecer e juntar os “sinais”, mas conhecer a sua gramática para combinar as frases e estabelecer uma comunicação. Os parâmetros que constituem os sinais são a configuração de mão; ponto de articulação; movimento e expressões faciais.
Existem diversas línguas de sinais, como a nossa, língua brasileira de sinais; a língua americana de sinais; a língua japonesa de sinais e muitas outras. Pode parecer estranho, mas a língua de sinais também possui “sotaques regionais”.
Dessa forma, pode-se dizer que a língua de sinais não é universal. O que é universal é o impulso dos indivíduos para a comunicação e, no caso dos surdos, esse impulso é sinalizado. Pessoas que falam Libras, ouvintes e/ou surdos, expressam seus sentimentos, emoções e quaisquer ideias ou conceitos abstratos.
Abaixo alguns link para você conhecer melhor a cultura surda:
Fanpage que divulga conteúdos relacionados a Libras:
Chef Cenoura é um canal de cozinha inclusiva que disponibiliza versão audiovisual de receitas:
Tenho diversos materiais e livros sobre a cultura surda para indicar. Entre em contato, caso deseje.
Até a próxima,
Laura
*Fonte: GESSER, A. Libras? Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e a realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
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