A ansiedade infantil é um tema que tem chamado atenção dos profissionais da área da saúde e da educação. Até certo ponto, a ansiedade é uma reação natural do ser humano, útil para se adaptar e reagir perante situações de medo ou expectativa. Esta torna-se patológica quando atinge um valor extremo, com carácter sistemático e generalizado, em que começa a interferir com o funcionamento saudável da vida do indivíduo.
Sob meu ponto de vista, antes de abordarmos o tema da ansiedade devemos dar alguns passos para trás. Precisamos conversar e ensinar as crianças sobre a paciência. Nós, seres humanos, não nascemos com essa competência desenvolvida. De modo que precisamos de ajuda para sermos pessoas pacientes.
Ensinar as crianças a serem pessoas pacientes não acontece de uma hora para outra. Requer tempo, atenção e amor. Esse é um exercício diário, que deve ser trabalhado naquelas pequenas situações do cotidiano. Por exemplo, ao invés de aproveitar enquanto as crianças estão na escola para ir ao supermercado, vá com elas fazer as compras e explique o que vocês estão fazendo. Invente alguma brincadeira para passar o tempo quando vocês estiverem no consultório médico. Converse com elas!
Com a tecnologia cada vez mais ao alcance das crianças, a paciência está virando artigo de luxo. A cada birra ou momento que elas precisam ficar quietas, é oferecido celulares ou tablets. De modo que “o esperar”, “ser paciente” não fosse mais necessário.
Cada vez mais as crianças estão acostumadas a resolverem tudo com apenas um clique e que os avanços tecnológicos fazem com que as crianças cresçam num mundo em que as coisas acontecem na hora em que elas querem. Mas cabe aos adultos identificarem essas situações e transformá-las.
Laura
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