domingo, 29 de janeiro de 2017

Os medos na infância!



O medo é inerente ao ser humano e exerce várias funções ao longo do nosso desenvolvimento. O medo torna-se patológico quando ele impede a pessoa de funcionar por completo, de modo que pequenas ações passam a ser evitadas por fobias e necessitam de tratamento médico e/ou psicológico. 

Muitas vezes o medo pode ser aprendido, com a ajuda dos ditos populares, tais como “cuidado que o homem do saco vai te pegar” ou pode ser aprendido por alguma reação do adulto, como mãe que tem medo de abelha e se assusta na frente da criança. 

Ao longo do desenvolvimento infantil a criança irá apresentar medo comuns e esperados pela idade. Tais como medo da separação da mãe e estranhos dos seis meses a um ano de idade; medo de escuro, tempestade, monstros e situações novas  até os três anos; erros de fracasso escolar, perda da família e abandono ou separação dos pais até os cinco anos e até os sete anos pode haver a permanência dos medos de fases anteriores com a adição do medo da morte. Saiba quais medos podem ser esperados pela idade em que a criança está e fique atento aos medo fora do padrão.

Para ajudar a criança nessa fase é importante que o adulto não negue ou faça chacota dos medos, mas investigue a causa em conjunto da criança. Procure entender o motivo, em que situação e local que o medo se manifesta e sua origem. Crie brincadeiras e fantasias para quem vocês possam mandá-lo embora ou até mesmo destruí-los.

Além disso o adulto deve oferecer segurança à criança e respeitar o seu tempo. Converse sobre o medo e como superá-lo quantas vezes for necessário. Mostre a ela que faz parte do desenvolvimento sentir medo e que você já sentiu ou ainda sente algum medo. 

Até a próxima,
Laura

FONTE: MONTEIRO, E. A culpa é da mãe: reflexões e confissões acerca da maternidade.Editora Summus: São Paulo, 2012. 

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